sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

vida virtual.

Muito difícil essa história de ter vivido tempos longe e depois voltar pro habitat natural.

Levar uma vida virtual é uma coisa meio que absurda, mas totalmente normal, é como ser dependente de alguma coisa que te faz muito bem mas ao mesmo tempo te destrói. É coisa de droga, coisa de gente doida.

A gente passa anos construindo um caráter, um personagem social, vem o twitter, o facebook e demais gadgets on line e derrubam tudo.

Aí chega aquela hora que vc pensa: "preciso sair mais"; e leva isso como filosofia de vida a partir de então, destruindo tudo que diz respeito a produtividade, dedicação e sono. Mas assim é a vida.

Acredito que meu organismo ainda não acostumou com esse tipo de vida regrada, das 8 às 18. E de repente, quando 78% dos seus contatos estão de férias, é só isso que sua cabeça assimila, sendo assim, sair de segunda a segunda, passa a ser uma coisa absolutamente normal.

E não é só isso, ainda existe na sua cabeça a idéia de que promover a socialização dos seus amigos que não se conhecem, ou não se bicam, é seu objetivo de vida, e convida as mais absurdas pessoas para sentar na mesma mesa de bar e compartilhar do mesmo papo.

Complicado isso, mas eu me mijo de rir.

Assistam a partir do 3:30min, e conheçam meu amigo queijo na boca. E a entrevista que foi cortada, óbvio, foi a minha. Eu agradeço.




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